Reguladores

 

1º andar ·

  • 1 ou 2, dependendo do número de garrafas e do tipo de torneiras utilizadas. ·
  • DIN 300 Bar; ·
  • A pressão intermédia deverá ser mantida ao mínimo, para ajudar a evitar que os reguladores entrem em débito, e para evitar stresse nas mangueiras e nos segundos andares; ·
  • Sem protecções em nas mangueiras; ·
  • Sem adaptadores (cotovelos, etc.).

 

2º andar

No sistema DIR, nas garrafas que vão às costas do mergulhador, existem sempre 2 segundos andares: o 2º andar principal, e o 2º andar de emergência. Ambos devem poder ser abertos debaixo de água, de modo a retirar impurezas que se possam alojar no seu interior e que possam interferir com o seu normal funcionamento e/ou com a respiração do mergulhador. Isto implica fazer pequenas alterações (como retirar o pino de segurança no caso dos reguladores Scubapro™), e evitar segundos andares que necessitam de ferramentas para ser abertos (como os Jetstream da Poseidon™ que têm 4 parafusos, e necessitam de 1 pequena chave de fendas para serem abertos). Apesar de existirem no mercado várias versões de bocais “anatómicos” ou moldáveis aos dentes do utilizador, estes não podem ser utilizados por todos os mergulhadores. Por esta razão, e tendo em conta os possíveis cenários de partilha de gás, este tipo de bocais não deverá ser utilizado.

 

2º andar secundário: ·

  • Instantaneamente acessível (fica junto ao pescoço, preso com elástico náutico – também ajuda a reduzir o efeito venturi no 2º andar);
  • Sabemos sempre onde está... · O elástico é preso pela mesma braçadeira que segura o bocal ao regulador, e assegura que este está sempre no mesmo lugar; ·
  • Será usado pelo mergulhador, se tiver de dar o 2º andar principal a um companheiro que dele necessite; ·
  • Regulador não compensado; de menores prestações (para evitar que entre em débito e perca gás, sobretudo quando há correntes); ·
  • Colocado do lado esquerdo do mergulhador; ·
  • Mangueira suficientemente curta para não causar demasiada resistência à água, mas comprida o suficiente para o mergulhador utilizar o 2º andar sem problemas (virar a cabeça para ambos os lados, por exemplo); ·
  • A mangueira vai sobre a asa, por cima da precinta do ombro, e por baixo da traqueia do colete.

 

2º andar principal: ·

  • É um regulador de qualidade, que será passado ao companheiro em caso de necessidade; · De melhores prestações (c/ajuste de resistência/Venturi); ·
  • Com uma mangueira comprida (cerca de 2 m), que facilita a partilha de ar, permitindo que os mergulhadores não tenham de estar “um em cima do outro”, numa situação de emergência;
  • Passa por detrás da asa e por baixo da bateria da lanterna, do bolso na cintura, ou da faca1, sobe pelo lado esquerdo do mergulhador, passa por trás do pescoço, e daí para a boca;
  • ·Com um mosquetão, para prender ao arnês quando não está em uso;

Evitar reguladores “upstream” (por exemplo, alguns reguladores Poseidon e Oceanic), e reguladores com mangueiras não standard (novamente os Poseidon e alguns Oceanic). Alguns primeiros andares Apeks e Spiro (ou Aqualung) têm uma porta de baixa pressão de medida não standard (1/2” UNF), que é usada normalmente para ligar a mangueira do 2º andar. Esta porta não deverá ser usada, e a mangueira do 2º andar deverá ser substituída por uma mangueira standard (3/8” UNF).

 

 

Configuração das mangueiras

Qualquer que seja o 1º andar usado, é importante prestar atenção a alguns factores, no que diz respeito à configuração das mangueiras. É preciso assegurar que as mangueiras sejam de alta qualidade, e que não estejam excessivamente dobradas, Temos 3 situações:

  1. Uma garrafa com torneira simples;
  2. Uma garrafa com torneira dupla;
  3. Duas garrafas com ponte e isolador.

Na primeira situação, todas as mangueiras saem do mesmo 1º andar. Nas duas situações seguintes, usa-se a mesma configuração: · Um 1º andar colocado do lado esquerdo do mergulhador, leva a mangueira do manómetro, a mangueira do fato seco (se usado, e se não usarmos uma garrafa de árgon para encher o fato seco), e a mangueira do regulador de reserva. · Um 1º andar colocado do lado direito, leva a mangueira do regulador principal, e a mangueira do injector do colete.

 

 

 

 

É importante perceber porque é que os reguladores estão configurados deste modo: as torneiras fecham no sentido dos ponteiros do relógio, e abrem no sentido contrário. Se, durante um mergulho, embatermos com as torneiras nalgum local (como o tecto de uma gruta, por exemplo), a torneira do lado esquerdo vai ter tendência a fechar. Se o impacto fosse muito grande, e se destruísse o manípulo, evitando que essa torneira se pudesse abrir novamente, ficaríamos sem o regulador de reserva e sem o manómetro (por isso, sempre que o consultássemos, a pressão nunca se alteraria, e isso dar-nos-ia a indicação que a torneira estava fechada). Por outro lado, a torneira do lado direito terá tendência a abrir, se houver um impacto, e por isso, mesmo que fosse destruído o manípulo, teríamos sempre o regulador principal funcional, bem como o injector do colete. Por esta razão, nunca colocamos o 2º andar principal no lado esquerdo. Como medida de segurança, sempre que houver um impacto das torneiras com algum objecto é necessário verificar: ·

  • se os manípulos estão intactos;
  • se as torneiras continuam abertas.

 

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