Os fatos secos têm duas válvulas que permitem regular a quantidade de gás que se encontra dentro dos mesmos: uma válvula de enchimento, colocada normalmente sobre o peito do mergulhador, e que se liga ao 1º andar de um regulador, e uma válvula de escape, colocada sobre o ombro esquerdo do mergulhador (as válvulas podem estar localizadas noutros locais, mas estes são os mais usuais). Normalmente, a válvula de enchimento está ligada ao 1º andar de um regulador colocado às costas do mergulhador, e é alimentada a partir da mistura que está a ser respirada. No entanto, e sobretudo quando são utilizadas misturas com hélio, é aconselhado que o fato seco seja cheio com um outro gás mais denso (visto que o hélio tem uma elevada condutividade térmica), como o árgon. Para tal é necessária uma garrafa pequena, normalmente de alumínio e um primeiro andar onde está ligada a mangueira do fato seco. A garrafa deverá ser suficientemente pequena para ser colocada do lado esquerdo das bi, ou no arnês (igualmente do lado esquerdo - por baixo do braço), mas deve ter um volume suficientemente grande para transportar uma quantidade de gás suficiente para a duração do mergulho. A pressão das garrafas poderá ser baixa, pois os enchimentos de árgon são normalmente feitos por transvasamento, e dificilmente se poderão obter pressões superiores a 180 bar. Para mergulhos em água aberta, ou em naufrágios, pode ser utilizada uma garrafa como a Luxfer™ S06 (cerca de 0,9 l a 180 bar), que é montada na precinta da cintura, do lado esquerdo do mergulhador, onde fica protegida pelo braço e onde quer a torneira, quer a garrafa, podem ser facilmente alcançadas em caso de necessidade. Em grutas deverá usar-se uma garrafa um pouco maior, como a Luxfer™ S14 (2,8 l a 140 bar), que é presa às bi, do lado esquerdo, com precintas adequadas. O regulador usado nesta garrafa deverá ser ajustado para ter uma pressão intermédia baixa (5,5 a 7 bar), e possuir uma válvula de sobrepressão (para evitar um rápido enchimento do fato em caso de uma falha na sede da válvula de alta pressão do 1º andar).

Por último, a mangueira do fato seco deverá ser compatível com a mangueira da asa, para que possam ser trocadas em caso de necessidade. Isto implica evitar ligações exclusivas à válvula de enchimento do fato seco (como o caso dos fatos Poseidon™), e mangueiras como as da DUI™ que têm uma extremidade mais larga, que poderá não caber no injector do colete (apesar da ligação ser a mesma).